segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

ACABOU A CORRUPÇÃO!!

Caro leitor, acompanhe a seguinte sucessão de informações. E não se deixe dominar pela lágrima ou o desencanto.

José Sarney, pai de Fernando (intimado pela Polícia Federal para explicar “movimentações financeiras atípicas”), preside o Senado. José Sarney foi quem ofereceu Emilia Ribeiro para ser o voto de desempate que permitiu à Anatel aprovar a BrOi.

A PF está finalmente dominada por Luiz Fernando Corrêa, homem de confiança de José Dirceu. Corrêa ascendeu ao posto para que Paulo Lacerda não prendesse Daniel Dantas…

Tudo isso recompõe a situação que predominou no Governo Fernando Henrique. “Ele não rouba, mas deixa roubar”, disse Ciro Gomes ao se referir ao então presidente Fernando Henrique Cardoso.

A Polícia Federal do Governo Lula, devidamente enquadrada por “Gilmar Dantas” e, agora, por José Sarney, se prestará, como no Governo anterior, a prender meia dúzia de traficantes óbvios e fazer perseguições políticas. Como a “Operação Lunus”, em que José Serra e Fernando Henrique destruíram a candidatura de Roseana Sarney à Presidência.

O azar do Daniel Dantas é que os pequenos problemas que o afligem passaram à esfera da Justiça – e da Justiça dos Estados Unidos, da França e da Suíça. Não há mais como a Polícia Federal de Luiz Fernando Corrêa possa ajudá-lo.

Corrêa fez de tudo para não prender Dantas, até o momento em que os policiais arrombavam a parede falsa do apartamento de Dantas em Ipanema. (Por falar nisso: cadê os 12 HDs que estavam atrás da parede falsa, Dr. Saadi ?)

“Agentes” de Corrêa pressionaram o corajoso Juiz Fausto De Sanctis na tarde da mesma sexta-feira em que, à noite, o Dr. De Sanctis assinou a ordem de prisão de Dantas. E na madrugada da terça-feira seguinte, (08/07/08), Corrêa tentou impedir que o delegado Protógenes Queiroz prendesse Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta.

Como se sabe, “agentes” de Corrêa, como o delegado Paulo Tarso Teixeira, aos berros e aos palavrões, no telefone, mandava Queiroz abortar a Operação Satiagraha, quando os policiais já estavam nas caminhonetes em direção à casa dos bandidos.

Paulo Tarso Teixeira é aquele que investigou o “Dossiê Cayman”, com a função específica de não investigar a suposta conta de Sergio Mota em Luxemburgo, e pretensamente administrada por Ricardo Sergio de Oliveira, que foi “chefe do caixa” de campanhas de José Serra e Fernando Henrique.

Paulo Tarso Teixeira não queria saber da conta.
Mas, do “Dossiê” fajuto. Foi outro trabalho edificante da Polícia Federal nos tempos iluminados de FHC…

Agora, no Governo Lula, Paulo Tarso Teixeira substituiu na Delegacia dos Crimes Financeiros o delegado Luiz Flávio Zamprogna. Zamprogna presidiu o inquérito do mensalão e foi destituído 48 horas depois de apurar que um ministro do Governo Lula, Walfrido Mares Guia, estava atolado até os dentes no mensalão de Minas (e do PSDB).

É essa a turma que, hoje, manda na PF.

Acabou a corrupção no Brasil.


Puxa, que bom!

Já era tempo, não?

Viva o Brasil!

Um comentário:

DuDu disse...

Parabéns pelo texto, muito bom.