A Folha (da Tarde) e a Polícia Federal do Ministro da Justiça agora resolveram bater em gato morto: Daniel Dantas.
Só o Supremo Presidente, o empresário Gilmar Mendes é capaz de achar que Dantas não tentou subornar um policial federal, conforme vídeo inequívoco exibido pelo jornal nacional.
Domingo, a Folha publicou outro capítulo do vazamento do “Relatório Saadi”.
Uma operação de lavagem de dinheiro através do Porto de Santos, onde desempenham papel proeminente Roberto Amaral (ligado por laços de afinidade à empreiteira Andrade – de Sergio Andrade, aquele da “BrOi” – Gutierrez) e William Yu.Yu e Amaral são freqüentadores da agenda do Humberto Braz, o lobbista número 1 do Dantas que, com Dantas esteve encarcerado.
Se essa é a operação que mais lavou dinheiro para Dantas e os membros da famiglia é uma hipótese, entre outras.Isso talvez seja tão plausível quanto supor que a lavadeira principal de Dantas ficasse em fazendas de gado, no Pará.
O que há de absolutamente certo nesta reportagem da Folha é que Dantas meteu a mão nesse terminal de contêineres numa operação de “privatização” do Governo Fernando Henrique…
O importante, porém, é que os vazamentos do “Relatorio Saadi” (e por que a Corregedoria da Polícia Federal não se preocupa com esses vazamentos ?) tem, por enquanto, uma função estratégica.
Bater em gato morto e esquecer o essencial.
O gato que morreu é Dantas – a menos que o Supremo e seu Presidente Supremo o façam levantar da tumba, três dias depois de morto e subir aos céus…
O essencial é a “BrOi”.
A patranha que vai irrigar a próxima campanha presidencial de grana.
O essencial são os 12 HDS atrás da parede falsa do apartamento de Dantas; o HD do servidor do Banco Opportunity; e os pertences que estavam na mochila em cima da mesa de jantar de Dantas, quando ele se preparava para fugir.
Dantas, Dr Saadi, já era.
E cadê os HDs ?
O ínclito delegado Protógenes Queiroz gravou – com ordem judicial – e capturou todos os e-mails da “negociação” que permitiu montar a patranha da “BrOi”.
O Sr, Dr Saadi, já deu uma olhadinha nisso?Ou tem muito peixe gordo nessa estória, gente do Governo (deste e do anterior), Dr Saadi?
Uma coisa é certa: A m... tá prontinha para ser jogada no ventilador.
Liga para a pizzaria mais próxima e peça a sua. Qual o sabor preferido?
Ah! Não foi por falta de aviso: após a visita do técnico Luiz Felipe Scolari a Lula, seu time, o Chelsea, parou de vencer no campeonato inglês
domingo, 30 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
BRASIL IMPERIALISTA!
O programa “Bom (?) Dia Brasil” veiculou o pensamento imperialista do pensador Alexandre Garcia, o jornalista brasileiro mais ligado a Paulo Maluf.
Garcia defendeu a posição tradicional dos “colonistas” da Globo: o Brasil tem que invadir o Equador, como deveria ter invadido a Bolívia.
A Bolívia, lá vai Garcia, teve a ousadia de invadir as propriedades da Petrobrás.
E o Equador não quer pagar uma hidrelétrica construída por uma empreiteira brasileira que não produz luz elétrica.
Uma hidrelétrica que não produz luz, interessante.
O Equador não quer pagar também o BNDES, que financiou a obra.
A empreiteira que construiu a hidrelétrica é a Odebrecht, uma das que abriu a cratera do metrô em São Paulo e recebeu do presidente eleito José Serra uma recompensa pelo transtorno: mais obras.
O Presidente Rafael Correa não precisa do dinheiro da Odebrecht para se eleger no Equador.
Logo, não quer pagar por uma obra que não funciona.
E enviou o problema a uma arbitragem internacional.
O jeito é o Brasil esperar a decisão da Corte.
Ou fazer como pregam Alexandre Garcia e Miriam Leitão: invadir o Equador e depor o presidente esquerdista Rafael Correa.
Como o Brasil não vai invadir o Equador, por que o Alexandre Garcia adota a posição mais radical (como a Miriam adotava no auge da crise de Bolívia) ?
Por um motivo muito simples.
Para encurralar a diplomacia brasileira.
E para mostrar que o Governo brasileiro é frouxo.
A imprensa golpista (globo + SP)não falha: por trás de cada manobra há um objetivo explícito.
Desmontar o Governo do Presidente Lula.
Se o presidente fosse o Farol de Alexandria, Garcia, hoje, no “Bom (?) Dia Brasil” diria: o presidente Fernando Henrique Cardoso adota uma atitude madura e firme: chama o embaixador do Brasil no Equador de volta.
Foi o que presidente Lula fez.
Mas o Garcia está noutra, como esteve no passado: no Golpe de “Estado de Direita”.
Pensando bem...
...Quito ou não Quito, eis o problema do Brasil com o Equador.
Garcia defendeu a posição tradicional dos “colonistas” da Globo: o Brasil tem que invadir o Equador, como deveria ter invadido a Bolívia.
A Bolívia, lá vai Garcia, teve a ousadia de invadir as propriedades da Petrobrás.
E o Equador não quer pagar uma hidrelétrica construída por uma empreiteira brasileira que não produz luz elétrica.
Uma hidrelétrica que não produz luz, interessante.
O Equador não quer pagar também o BNDES, que financiou a obra.
A empreiteira que construiu a hidrelétrica é a Odebrecht, uma das que abriu a cratera do metrô em São Paulo e recebeu do presidente eleito José Serra uma recompensa pelo transtorno: mais obras.
O Presidente Rafael Correa não precisa do dinheiro da Odebrecht para se eleger no Equador.
Logo, não quer pagar por uma obra que não funciona.
E enviou o problema a uma arbitragem internacional.
O jeito é o Brasil esperar a decisão da Corte.
Ou fazer como pregam Alexandre Garcia e Miriam Leitão: invadir o Equador e depor o presidente esquerdista Rafael Correa.
Como o Brasil não vai invadir o Equador, por que o Alexandre Garcia adota a posição mais radical (como a Miriam adotava no auge da crise de Bolívia) ?
Por um motivo muito simples.
Para encurralar a diplomacia brasileira.
E para mostrar que o Governo brasileiro é frouxo.
A imprensa golpista (globo + SP)não falha: por trás de cada manobra há um objetivo explícito.
Desmontar o Governo do Presidente Lula.
Se o presidente fosse o Farol de Alexandria, Garcia, hoje, no “Bom (?) Dia Brasil” diria: o presidente Fernando Henrique Cardoso adota uma atitude madura e firme: chama o embaixador do Brasil no Equador de volta.
Foi o que presidente Lula fez.
Mas o Garcia está noutra, como esteve no passado: no Golpe de “Estado de Direita”.
Pensando bem...
...Quito ou não Quito, eis o problema do Brasil com o Equador.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
ENSAIANDO
Aos poucos, Lula vai tirando do casulo a candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff. Hoje, não há outro nome com igual envergadura dentro do PT. Além do padrinho, Dilma contou com a ajuda das urnas.
As eleições municipais não consolidaram nenhuma outra liderança capaz de ofuscar a ministra dentro da base governista. Marta Suplicy e o governador da Bahia, Jaques Wagner, saíram derrotados do pleito. A partir daí, a convicção de Lula só aumentou.
Com a oposição tendo dois nomes fortes na rua, os governadores José Serra e Aécio Neves, não resta outra alternativa ao Planalto a não ser potencializar logo o nome da ministra.
Lula vinha manifestando sua preferência pela ministra em conversas privadas, mas é a primeira vez que fala abertamente na candidatura de sua fiel escudeira. A revelação, feita em entrevista aos jornais italianos, logo repercutiu no Congresso.
Cumprindo seu papel, a oposição saiu atirando em Lula, que estaria expondo Dilma com muita antecedência. Seguindo esse raciocínio, todos os problemas do governo seriam responsabilidade dela a partir de agora.
É pura demagogia, afinal Dilma não recebe trégua do PSDB e do DEM há muito tempo.
Tudo que a oposição deseja é um terreno limpo para Serra, o principal nome da oposição, desfilar sozinho, expondo as realizações de seu governo.
Já a pressão do PMDB pelas cabeças de dois ministros de Lula dá uma noção exata dos critérios que permeiam a aliança do partido com o PT. O PMDB quer derrubar Tarso Genro e José Gomes Temporão não por incompetência ou inaptidão, mas sim pelos incômodos que os dois produzem para a legenda.
E o que fez Temporão de errado? Afiliado do governador do Rio, Sérgio Cabral, Temporão é um técnico que desconhece os meandros da politicagem, não libera emendas e ainda tem a “ousadia” de criticar em público a corrupção na Funasa, um feudo de manda-chuvas do PMDB.
Tarso Genro é outro alvo da ira dos adesistas. E também por motivos errados. José Sarney anda inconformado com a atuação da Polícia Federal na investigação dos negócios do seu filho Fernando.
Tarso vem desagradando Lula há tempos, principalmente por não pacificar a Polícia Federal, mas ninguém imagina uma minirreforma ministerial a essa altura.
Eventuais mudanças poderão ocorrer apenas no início do próximo ano, quando o presidente precisa garantir o comando das presidências da Câmara e do Senado.
E diante das chantagens de um aliado tão poderoso, tudo pode acontecer.
As eleições municipais não consolidaram nenhuma outra liderança capaz de ofuscar a ministra dentro da base governista. Marta Suplicy e o governador da Bahia, Jaques Wagner, saíram derrotados do pleito. A partir daí, a convicção de Lula só aumentou.
Com a oposição tendo dois nomes fortes na rua, os governadores José Serra e Aécio Neves, não resta outra alternativa ao Planalto a não ser potencializar logo o nome da ministra.
Lula vinha manifestando sua preferência pela ministra em conversas privadas, mas é a primeira vez que fala abertamente na candidatura de sua fiel escudeira. A revelação, feita em entrevista aos jornais italianos, logo repercutiu no Congresso.
Cumprindo seu papel, a oposição saiu atirando em Lula, que estaria expondo Dilma com muita antecedência. Seguindo esse raciocínio, todos os problemas do governo seriam responsabilidade dela a partir de agora.
É pura demagogia, afinal Dilma não recebe trégua do PSDB e do DEM há muito tempo.
Tudo que a oposição deseja é um terreno limpo para Serra, o principal nome da oposição, desfilar sozinho, expondo as realizações de seu governo.
Já a pressão do PMDB pelas cabeças de dois ministros de Lula dá uma noção exata dos critérios que permeiam a aliança do partido com o PT. O PMDB quer derrubar Tarso Genro e José Gomes Temporão não por incompetência ou inaptidão, mas sim pelos incômodos que os dois produzem para a legenda.
E o que fez Temporão de errado? Afiliado do governador do Rio, Sérgio Cabral, Temporão é um técnico que desconhece os meandros da politicagem, não libera emendas e ainda tem a “ousadia” de criticar em público a corrupção na Funasa, um feudo de manda-chuvas do PMDB.
Tarso Genro é outro alvo da ira dos adesistas. E também por motivos errados. José Sarney anda inconformado com a atuação da Polícia Federal na investigação dos negócios do seu filho Fernando.
Tarso vem desagradando Lula há tempos, principalmente por não pacificar a Polícia Federal, mas ninguém imagina uma minirreforma ministerial a essa altura.
Eventuais mudanças poderão ocorrer apenas no início do próximo ano, quando o presidente precisa garantir o comando das presidências da Câmara e do Senado.
E diante das chantagens de um aliado tão poderoso, tudo pode acontecer.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
TERAPIA PETISTA
O PT ainda não saiu do divã.
Não bastassem as derrotas em grandes colégios eleitorais, como São Paulo e Porto Alegre, a agilidade imposta pela oposição à corrida pela sucessão de Lula desnorteou o partido do governo.
Sem um candidato natural após seis anos administrando o país, os petistas correm contra o tempo.
Além de construir um concorrente competitivo o suficiente para abater o governador José Serra, o PT sabe que precisa reconquistar uma parcela do eleitorado a classe média.Com fama de boa gestora e intolerante com a corrupção, Dilma Rousseff larga na frente, apoiada na preferência de Lula.
Reunido recentemente, o diretório nacional do PT, contudo, não quis cravar que a candidata será a ministra-chefe da Casa Civil. Mas ninguém acredita em outra opção.
O mesmo ocorre na trincheira oposta. Embora Aécio Neves mantenha aspirações ao Planalto, Serra é quase imbatível numa disputa interna.Com o emparelhamento entre Serra e Dilma praticamente definido, o debate em torno de 2010 está na esquina.
Daqui para frente, o PT vai investir seus esforços na aliança com o PMDB, mesmo sabendo que pode ser abandonado no altar.
A ordem do Planalto é evitar atritos com o aliado. Lula mais do que ninguém sabe que Dilma precisa do tempo de TV e da estrutura partidária do PMDB.
Ao PT resta ir a reboque das vontades do presidente, que deseja inclusive escolher o próximo presidente do partido.
Lula quer no cargo ninguém menos que seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho. Afinal, será o novo presidente do PT o responsável pela condução da campanha.
E Lula não quer surpresas.
***
Perón saiu da cadeia para assumir a presidência.
Chavez saiu da cadeia para assumir a presidência.
A imprensa elitista (Globo+SP), Gilmar Mendes, a Polícia Federal e o governo do Presidente Lula querem botar o ínclito delegado Protógenes Queiroz na cadeia.
Na sua infinita cegueira, eles não se dão conta da ramificação política.
Tomara que prendam o Protógenes.
Não bastassem as derrotas em grandes colégios eleitorais, como São Paulo e Porto Alegre, a agilidade imposta pela oposição à corrida pela sucessão de Lula desnorteou o partido do governo.
Sem um candidato natural após seis anos administrando o país, os petistas correm contra o tempo.
Além de construir um concorrente competitivo o suficiente para abater o governador José Serra, o PT sabe que precisa reconquistar uma parcela do eleitorado a classe média.Com fama de boa gestora e intolerante com a corrupção, Dilma Rousseff larga na frente, apoiada na preferência de Lula.
Reunido recentemente, o diretório nacional do PT, contudo, não quis cravar que a candidata será a ministra-chefe da Casa Civil. Mas ninguém acredita em outra opção.
O mesmo ocorre na trincheira oposta. Embora Aécio Neves mantenha aspirações ao Planalto, Serra é quase imbatível numa disputa interna.Com o emparelhamento entre Serra e Dilma praticamente definido, o debate em torno de 2010 está na esquina.
Daqui para frente, o PT vai investir seus esforços na aliança com o PMDB, mesmo sabendo que pode ser abandonado no altar.
A ordem do Planalto é evitar atritos com o aliado. Lula mais do que ninguém sabe que Dilma precisa do tempo de TV e da estrutura partidária do PMDB.
Ao PT resta ir a reboque das vontades do presidente, que deseja inclusive escolher o próximo presidente do partido.
Lula quer no cargo ninguém menos que seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho. Afinal, será o novo presidente do PT o responsável pela condução da campanha.
E Lula não quer surpresas.
***
Perón saiu da cadeia para assumir a presidência.
Chavez saiu da cadeia para assumir a presidência.
A imprensa elitista (Globo+SP), Gilmar Mendes, a Polícia Federal e o governo do Presidente Lula querem botar o ínclito delegado Protógenes Queiroz na cadeia.
Na sua infinita cegueira, eles não se dão conta da ramificação política.
Tomara que prendam o Protógenes.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
PESQUISAS
Demora um pouco, mas, logo, logo, depois da “Revolução Gloriosa”, que foi a vitória de José Serra na prefeitura de São Paulo, pelas mãos de Geraldo Kassab, o Datafolha publicará a pesquisa que vai anunciar o vencedor da eleição para Presidente em 2010.
O amigo leitor sabe quantas pesquisas nacionais foram divulgadas na eleição americana, Obama x McCain?
728 !
Na segunda-feira passada, num único dia, foram divulgadas sete pesquisas nacionais.
Em outubro, o mês que antecede a eleição, foram divulgadas 67 pesquisas nacionais.
Na eleição de 2004, houve apenas (!?) 239 pesquisas nacionais, sendo 67 em outubro.
Pesquisas de boca de urna – divulgadas por blogs (isso é um perigo...) - deram a vitória de John Kerry sobre George Bush.
Pesquisas deram a vitoria de Al Gore sobre George Bush.
Pesquisas disseram que Jimmy Carter ia ser re-eleito e Ronald Reagan, derrotado.
Só para falar dos casos mais recentes.
O mal maior das pesquisas não são as pesquisas, apesar dos erros freqüentes, mas o que os jornais, tevês e os “colonistas” fazem com o “resultado” da pesquisa.
Ainda mais no Brasil de hoje, onde há DUAS pesquisas e as duas ligadas a interesses notórios.
A ligação do IBOPE com a Globo é carnal.
E o Datafolha é da Folha (da Tarde), onde José Serra é e foi editorialista.
No primeiro turno da eleição em São Paulo, os dois disseram que a Marta ia ficar na frente do Kassab ...
O provincianismo da imprensa brasileira é de tal magnitude que os “jornalistas” anunciam as pesquisas como se narrassem uma prova que está em curso: “Obama está com...”, “McCain se recupera ...”
É como se narrassem a Maratona de Nova York e acompanhassem a evolução do Marilson dos Santos, naquele momento em que falam ...
E a eleição nos Estados Unidos é agora.
E a do Brasil, em dois anos...
Aqui no Brasil há “analistas” esportivos que descrevem o jogo que você acabou de ver na televisão.
Aqui também há “colonistas especializados” em analisar pesquisas.
São os “engenheiros de obra POR FAZER”.
O amigo leitor deve acompanhar a eleição americana com pé atrás.
Vai ser emocionante.
O primeiro negro, que entrou para Harvard sem precisar de cota.
Ou o mais idoso presidente a ser eleito, um herói de guerra, que passou 4 anos no Hanói Hilton.
Se pesquisa ganhasse o jogo, o Serra já era presidente do Brasil...
“Nunca se fez isso antes nesse Estado (São Paulo)” Governador José Serra, com discurso cada vez mais parecido com o presidente Lula.
O amigo leitor sabe quantas pesquisas nacionais foram divulgadas na eleição americana, Obama x McCain?
728 !
Na segunda-feira passada, num único dia, foram divulgadas sete pesquisas nacionais.
Em outubro, o mês que antecede a eleição, foram divulgadas 67 pesquisas nacionais.
Na eleição de 2004, houve apenas (!?) 239 pesquisas nacionais, sendo 67 em outubro.
Pesquisas de boca de urna – divulgadas por blogs (isso é um perigo...) - deram a vitória de John Kerry sobre George Bush.
Pesquisas deram a vitoria de Al Gore sobre George Bush.
Pesquisas disseram que Jimmy Carter ia ser re-eleito e Ronald Reagan, derrotado.
Só para falar dos casos mais recentes.
O mal maior das pesquisas não são as pesquisas, apesar dos erros freqüentes, mas o que os jornais, tevês e os “colonistas” fazem com o “resultado” da pesquisa.
Ainda mais no Brasil de hoje, onde há DUAS pesquisas e as duas ligadas a interesses notórios.
A ligação do IBOPE com a Globo é carnal.
E o Datafolha é da Folha (da Tarde), onde José Serra é e foi editorialista.
No primeiro turno da eleição em São Paulo, os dois disseram que a Marta ia ficar na frente do Kassab ...
O provincianismo da imprensa brasileira é de tal magnitude que os “jornalistas” anunciam as pesquisas como se narrassem uma prova que está em curso: “Obama está com...”, “McCain se recupera ...”
É como se narrassem a Maratona de Nova York e acompanhassem a evolução do Marilson dos Santos, naquele momento em que falam ...
E a eleição nos Estados Unidos é agora.
E a do Brasil, em dois anos...
Aqui no Brasil há “analistas” esportivos que descrevem o jogo que você acabou de ver na televisão.
Aqui também há “colonistas especializados” em analisar pesquisas.
São os “engenheiros de obra POR FAZER”.
O amigo leitor deve acompanhar a eleição americana com pé atrás.
Vai ser emocionante.
O primeiro negro, que entrou para Harvard sem precisar de cota.
Ou o mais idoso presidente a ser eleito, um herói de guerra, que passou 4 anos no Hanói Hilton.
Se pesquisa ganhasse o jogo, o Serra já era presidente do Brasil...
“Nunca se fez isso antes nesse Estado (São Paulo)” Governador José Serra, com discurso cada vez mais parecido com o presidente Lula.
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