quarta-feira, 22 de agosto de 2012

COMENTÁRIOS EM PHA


  • PHA, como já diziam a dois mil anos atras, uma arvore podre
    não pode dar bons frutos.
  • Vera Billie Jean
    Alo alo STF: GOLPE, NUNCA MAIS
  • Alessandro
    Se o Dr. Peluso não achar pão na padaria, vai comer brioches. O PIG paga!
  • emerson57
    não é só esse trabalho que o pig está fazendo.
    todos os dias chega na minha caixa de email matérias enviadas por amigos que são assinantes da óia e da falha.
    hoje recebi de três amigos que não se conhecem, um filme de youtube no qual o santo! antonio carlos magalhães, da tribuna do senado, exige que o exército, o povo ou os inca-venusianos deponham e prendam o presidente lula.
    esse velho filme “estarrecedor” é divulgado agora com a justificativa que estava escondido!!!!!!
    a palavra em contrário é a dos blogueiros sujos e, pasmem, do senador collor de mello. (sózinho tem feito mais pressão que o pt inteiro!)
    se os deputados, senadores e ministros do pt não trabalhar, a direita volta a controlar o brasil.
    depois não adianta chorar,
    outro lula só em mil anos.
  • salete arruda
    E então teremos o MAIOR CRIME DA HISTÓRIA DO BRASIL cometido pelo STF.
    É por isso que eu digo: O POVO está de OLHO!
    Enquanto as majestades do STF tentam PROVAR o improvável já que mensalão NUNCA EXISTIU – inventam a tese do uso do dinheiro público mesmo sem provas ou com provas forjadas.
    Se tudo não fosse PROPOSITAL para prejudicar o PARTIDO DO POVO me diga o que faz o FHC,Serra… que mesmo estando tudo documentado no livro do Amaury não estão na cadeia?
    Sei.
    São amigos do rei.
  • CARLOS MOREIRA-MACEIÓ/AL
    Quem quer pizzaPIGenta, … já vem fatiada!!!!!!!!Né Barbosakamel!!!!!!!
  • Fred Azevedo
    Neste Brasil, já vi o nosso judiciário punir inocentes em apenas duas circunstâncias: quando o sujeito é pobre…e, quando é por interesse político! Que Judiciário é este, afinal de contas?! De tanto ver triunfar as injustiças da justiça, será que Peluso está mesmo preocupado com sua biografia?!
  • Grace
    Tem Juiz no Supremo que é cego surdo e mudo!!
  • Nehri, Fernando
    A PIGlobo quer condenar o DIRCEU porque com ele em qualquer poder ela não pode nada!!! O Peluso, espera-se, dará um PE na GLoboPIG ou então feche-se os STF E chamem-se os beira-mar para assumir a justiça no brasil. é mais coerente!!!
  • Nelson
    Olha PHA….
    Não sei se ele está interessado em saber o que será escrito em sua lapde de marmore não, essa é a última chance de vingança que ele tem.
    Eu é que não ponho minha mão no fogo, prefiro que ele não vote.
  • Luciano
    Ninguem merece!!! Um Supremo que se deixa pressionar por uma mídia venal, está se transformando num verdadeiro circo. E o que dizer um um PGR envolvido com uma máfia?
  • Yacov
    PAULO HENRIQUE AMORIM, ainda que eu fosse um ‘catamito da Trácia’, me emocionaria com suas palavras e o lampejo da HONRA e da DIGNIDADE se acenderiam em mim mais uma vez. PERFEITO!! O mármore da HISTÓRIA é eterno, e mais do que com palavras, com que ações você vai querer ser gravado nele!?
    “O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo – O que passa na glObo é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
  • Pugsly
    Paulo Henrique, na padaria, domingo, a única preocupação do Peluso será seu contracheque, e este virá todo mês, chova ou faça sol.
  • Pedro Pereira
    Eu acho q tem q dar toda a força p essas ‘titic&as’ , assim irá desmoralizar o STF e a imprensa…faz tudo q tem q fazer e depois recorrem a OEA desmoralizando o STF internacionalmente…Será uma vergonha merválica…para o Brasil…mas a imprensa vai estar limpinha
  • Alex- Lula-Dilmista
    Quer dizer que peluzo e gilmar condenam por vingança? E chamam a isso de justiça? Estamos roubados!!! Deus me livre de ser julgados por esses elementos!!!
  • Martinho
    Em que pese o clima de torcida generalizada na mídia e nos blogs, sinto que o julgamento será POLÍTICO, nada mais importa.
  • Eugênio C. Rebelo
    PHA, na padaria em que o Peluso vai, TODOS os estudantes de Direito irão aplaudí-lo por condenar o Dirceu. E mais: tenho certeza de que entre a biografia e o PiG, ele já fez a sua escolha. Afinal, o PiG é especialista em inflar egos e arranjar biografias.
  • Luiz Antonio Barbosa - Mutum - MG
    Há algumas coisas nesse julgamento que meu raciocínio de leigo não me permite fechar uma idéia conclusiva. Primeiro o Ministro Joaquim Barbosa disse: Condeno o Réu fulano de tal pelo seu procedimento assim, assim e assado – contudo não disse a que pena… prisão, cesta básica etc. Segundo, o envolvido que não tem foro privilegiado só será submetido ao julgamento em uma instância, e o mais desinformado sabe que quando se perde uma ação, tem-se o direito de recorrer a instância superior, e aí? recorrer a quem e onde? Terceiro, está divulgado aos quatro ventos os votos dos Ministros, ai vem outra pergunta: Se eles já têm os votos prontos (inclusive na boca de siri já se sabe como votarão), de que adiantou as defesas orais dos Advogados – isso não é teatro, é o Superior tribunal Federal da república Federativa do Brasil, que está patrocinando esse vexame jurídico, que certamente os Juízes de Tribunais correlatos de outros países devem estar … sei lá inominável o que devem estar pensando.
  • Lenir Vicente
    “Os mervais passam, como Ataúlfo de Paiva, a biografia se inscreve em mármore.”Paulinho esta sua frase tb. é lapidar!Eu tb. estou querendo muito ver o Pelluso votar.O que será que ele vai querer ver inscrito na lápide dele?”Foi Juiz da mais Alta Corte, mas amargou o remorso de…” O que será?
  • Horta
    Mer… vais à mer…! Enfin, vais à merda, Mer…, vais!!!!
  • sérgio
    Santa república, corrupção em todos os níveis, cachoeira e beira mar são santos.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

PIG E PSDB CHAMAM DE “PRIVATIZAÇÃO”. BEM FEITO, BERNARDO


O PiG vai colar a palavra “privatização” na testa do Governo Dilma até as eleições de 2014.


Saiu no Estadão:  “Governo muda de rota com privatização e R$ 133 bilhões”

“Obras de rodovias passam (sic) para a iniciativa privada …”

Saiu na Folha (*):

“Privatizações de Dilma prometem R$ 80 bi em 5 anos – Pacote de concessões (ué – não é privatização ? – PHA) para dobrar (sic) ferrovias e estradas duplicadas divide empresários e é ironizado por oposição”

Saiu no Globo, que, tem mais pudor:

“Concessões – Dilma ‘privatiza’ rodovias e ferrovias”

Na pág 26, num louvável esforço (parcial) de isenção, a Urubóloga diz assim:

“Privatização (sem aspas – PHA) à moda Dilma – O Governo vai privatizar rodovias e ferrovias e estatizar o risco nas ferrovias. Vai privatizar, estatizando. “

Na pág 3 do Globo, há uma nota oficial em que o PSDB “cumprimenta a presidente Dilma por ter aderido ao programa de privatizações … Sabemos que a Presidente poderá ser cobrada por adotar medidas opostas às que defendeu em sua campanha eleitoral de 2010.”

Não deixe de ler “Dilma: não faço Privataria”.
Como diz o amigo navegante José:
Conceder ( Concessão) é delegar ao privado por um determinado período, retornando este patrimonio ,após este período ao Estado.
Privatizar é vender ao privado, sem o retorno deste patrimonio ao Estado.
Entendeu?
O PiG vai colar a palavra “privatização” na testa do Governo Dilma até as eleições de 2014.
E tentar envolvê-la na Privataria Tucana.
Como evitar isso, se o massacre eleitoral começou no jornal nacional, nesta quarta-feira, onde a herança ideológica da Urubóloga plantou a ideia da “privatização” e da “entrega” à empresa privada.
Como evitar ?
Com uma Ley de Medios, que possa esclarecer ao eleitor a diferença entre a Dilma e o Farol de Alexandria, o presidente da maior Privataria da América Latina.
Que torrava o patrimônio nacional – a Vale do Rio Doce, por exmplo – para, como disse a Dilma, pagar dívida e fechar o caixa.
É facil estabelecer as diferenças entre a Dilma e o FHC, aquele dos 1 000 pontos de Risco Brasil: é só explicar o que o José explicou.
Explicar ao povão, a todos os cidadãos brasileiros.
Com 15, 20, 30 pontos de audiência em horário nobre.
Mostrar que os detentores de R$ 133 bilhões não se valerão de Oportunidade e, um dia, abrirão contas secretas em Cayman.
Contrapor a Dilma ao “dizem que foi brilhante”.
Contrapor a Dilma ao “se isso der m…” – o momento Péricles de Atenas do Governo Cerra/FHC.
Mostrar ao cidadão brasileiro o que significa para o bolso dele, para o filho dele, para o futuro da família dele uma tarifa reduzida de transporte.
O que uma criança recém-nascida no Alemão vai ganhar com a ferrovia que liga Lucas do Rio Verde a Uruaçu.
Fazer aquilo que a televisão americana ensina ao foca: colocar um rosto atrás do número.
Como o Bernardo não acorda, como o Michel Temer se curva à decisão dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – e nao deixa convocar o Caneta … já que é assim, deixa a “privataria” colar na testa do Governo.
Muito simples.
O Governo não tem instrumentos para explicar à população a natureza de suas decisões.
Uma elementar prerrogativa Republicana: o cidadão saber o que o Governante faz e poder cobrar resultados.
O Governo está sitiado no Palácio do Planalto, nas solenidades transmitidas pela TV Brasil, de um ponto de Ibope.
Solenidades que, na forma, lembram muito aqueles anúncios de pacote do Reis Velloso, no Governo Geisel.
Então, o Roberto Marinho transformava aquilo em Chanel #5.
Hoje, o PiG distorce e desmonta.
Bem feito.
O Mino está parcialmente certo.
Daniel Dantas não é o único dono do Brasil.
Os filhos do Roberto Marinho compartilham com ele a maior Privataria nacional: o controle dos meios de comunicação.




Paulo Henrique Amorim

sábado, 18 de agosto de 2012

Saiu no caderno Eu & Fim de Semana, do Valor, excelente artigo de Wanderley Guilherme dos Santos, professor titular (aposentado) de teoria política do Instituto de Filosofia e Ciencias Sociais da UFRJ.
O título é “O caixa dois fora dos autos”

“Transcorridos sete anos desde a denúncia e escritas milhares de páginas, falta a ré institucional na Ação Penal 470”, ou seja no julgamento do mensalão.

A “ré institucional” é o Caixa Dois de campanhas eleitorais, aqui conhecida como “tão brasileira quanto goiabada com queijo”.

Diz o professor: “é magnifica a oportunidade para convocar certas normas à responsabilidade, neste e em episódios semelhantes”.

Para traduzir a elegância do professor: bem que o Supremo poderia criar mecanismos de coibir o Caixa Dois no mensalão tucano, também.

Vale a pena acompanhar o final do raciocínio de Wanderley:

(…)

A contribuição mais desastrosa das boas intenções (o Legislativo e o Superior Tribunal Eleitoral expulsaram as campanhas das ruas – PHA) refere-se à criação de multimilionário mercado por via legislativa, o mercado da marquetagem eleitoral, e à transformação do tempo de televisão em ativo eleitoral negociável. Com a prática expulsão das campanhas das ruas, a legislação elevou a televisão a canal virtualmente exclusivo de comunicação dos candidatos com grandes massas. Os consultores de campanha se encarregaram de introduzir nos horários partidários uma competição entre minisséries, com enredo e produção de custos astronômicos. Nunca o poder econômico foi tão crucial ou o valor de um segundo de propaganda em televisão equivalente ao anúncio de um novo sabão em pó. Daí a mudança no significado das coligações.

Originalmente, as coligações, em sistemas proporcionais, objetivam reduzir o desperdício de votos, aqueles que não elegem ninguém, proporcionando, ao mesmo tempo, maior chance de vitórias a partidos de menor porte e eleitorado. Sendo raríssimos os casos de candidatos que obtêm a votação exigida pelo quociente eleitoral daquela eleição, todos se elegem às custas dos votos totais obtidos pela legenda ou pela coligação à qual pertence a legenda. Isso permite a partidos médios ou pequenos concentrarem seus votos em poucos candidatos, esperando conseguir para eles boa colocação na ordem de todos os votados nos partidos da coligação e, assim, conquistar cadeiras. Essa tem sido a estratégia histórica, por exemplo, do PC do B, orientando seus eleitores a descarregarem votos em um ou dois candidatos, posicionando-os vitoriosamente na lista final dos eleitos pela coligação a que pertence. O mecanismo reduz o desperdício de votos, posto que somente o último resto das divisões dos votos totais das coligações pelo quociente eleitoral, aquele que fica abaixo do próprio quociente, deixa de ser eficaz. Claro, a maioria do eleitorado contribui para eleger candidatos nos quais não votou, mas é igualmente cristalino que os eleitores vitoriosos só o foram porque seus candidatos se aproveitaram de votos alheios. Ora se contribui, ora se é contribuído. Jogo equilibrado.

O mercado televisivo criado pela legislação desequilibrou a competição. Cada segundo de propaganda na televisão, se é tático para o pequeno partido, por aparecer em coligação que poderá proporcionar-lhe restos de votos, virou estratégico para o partido líder, com o objetivo de roubar tempo disponível à coligação adversária. Sendo muito custosa a propaganda em minisséries eleitorais, a participação em coligações não diminui, ao contrário, aumenta a pressão financeira sobre partidos modestos. E aí a legislação intervém outra vez aleatoriamente.

Normas sobre coligações são meio nebulosas, reconhecem os estudiosos. De certo, elas permitem que dois ou mais partidos, sem limite de número, se coliguem para disputar eleições majoritárias ou proporcionais. À parte isso, tudo o mais é complicado ou controverso. Partidos em coligações majoritárias podem não ser os mesmos nas proporcionais naquela mesma eleição e naquele mesmo distrito, por exemplo. Se não há limite para o número de partidos em uma coligação, é duvidoso se um partido pode prestar, mediante documentação cristalina, ajuda financeira a outro partido da mesma coligação. Em qualquer caso, é praticamente certo que os recursos necessários aos partidos pequenos participarem da competição com alguma chance, dados os valores agora em jogo, excedem de muito o que os partidos líderes poderiam eventualmente proporcionar segundo alguma norma por aí esquecida. Um mercado de competição eleitoral superaquecido por meio de legislação é objeto, por intermédio de outras normas, de restrições reais ao número de participantes efetivos na competição.

Partidos maiores prestam ajuda financeira aos partidos modestos, cujos líderes fazem a distribuição interna dos recursos. Foi o que disse, com todas as letras, o então deputado Roberto Jefferson

Interessados em política sabem o que acontece. Eleitores, políticos, jornalistas, advogados, juízes de qualquer instância, todos sabem: os partidos com maiores recursos assumem compromissos de ajuda financeira às campanhas dos partidos modestos. São acordos firmados entre líderes de partido, normalmente, e os líderes dos partidos socorridos se responsabilizam pela distribuição interna dos recursos. Foi isso o que disse, com todas as letras, o então deputado Roberto Jefferson, em sua denúncia original: retivera e não repassara R$ 4 milhões que recebera do Partido dos Trabalhadores para a campanha eleitoral do Partido Trabalhista Brasileiro. Só os participantes conhecem em pormenor como são negociados e levados adiante esses compromissos, mas alegar desconhecimento de que assim são as eleições no país, em todos os níveis e há vários anos, só interessa a quem deseja omitir a responsabilidade do Legislativo e do Superior Tribunal Eleitoral na criação dos incentivos que antecederam a criação do mais espantoso mercado de marquetagem eleitoral em países de economia média e transformaram cada segundo de televisão em ativo negociável.

Em todo processo longo, complexo e invisível, são muitas as oportunidades para infrações de toda ordem. Envolvendo, por necessidade operacional, enorme cadeia de personagens, a execução dos compromissos de caixa 2 devem vir propiciando roubos e outros crimes, em todas as eleições pós 1988, em todos os estados, em todos os níveis, envolvendo todos os partidos, à exceção, talvez, de alguns poucos principistas, o PSTU, por exemplo, que não participam de coligações e tampouco elegem representantes. O Supremo Tribunal Federal julgará soberanamente a Ação Penal 470, mas ficarei espantado se algum ministro manifestar surpresa diante dos autos. Todos conhecem o que está fora deles.