quarta-feira, 28 de maio de 2008

Ao anônimo.

Amigo anônimo:
Primeiramente agradeço seu acesso ao Blog.
É direito seu ter opinião diferente da minha.
Mas minhas opinões são identificadas e não utilizo palavras sinônimas de excrementos animais.
Não conheço a Amazonia pessoalmente assim como você.
Mas pretendo conhecê-la antes que desapareça ou seja dominada por "forças ocultas".
Continue acessando e deixando seus comentários.

terça-feira, 27 de maio de 2008

COLUNA DO DIA 28 MAI 08 - NOSSA FOLHA

Soou o alerta. Se vão atendê-lo, é outra coisa, mas a idéia do novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, de requisitar o Exército para o patrulhamento dos parques nacionais e reservas extrativistas é absolutamente correta e indispensável.
A natureza está sendo destruída na Amazônia e em outros Estados. Uma escalada sem precedentes está levando ao desbaratamento do equilíbrio ambiental. Verdadeiros exércitos de predadores, organizados em empresas, estão destruindo a vegetação e as reservas minerais brasileiras sob a indiferença dos poderes.
Só há uma forma de detê-los, em face da distância enorme entre as reservas ambientais e as cidades: o policiamento. E só as Forças Armadas, pelas suas características, podem realizar essa missão de acampamento.Aliás, não é só a segurança ambiental nacional que os predadores estão ameaçando. É a mundial. E, assim como os EUA ajudam financeiramente a Colômbia para combater as Farc, o mundo desenvolvido deveria prover com recursos o Exército brasileiro para proteger os recursos naturais do nosso país.
O Ibama se declarou impotente para conter o desmatamento. E pede socorro. O Ibama anunciou que quer a criação de uma Força Nacional de Segurança Ambiental, nos moldes da Força Nacional de Segurança Pública, com a finalidade de ser acionada em casos de emergência. Mas não pode ser só em caso de emergência. A força militar a ser criada terá de ser permanente. Em Rondônia, Mato Grosso e Pará, verdadeiras milícias de madeireiros e de integrantes do agronegócio se atiraram a explorar riquezas de matas e de solo que estão sob preservação e que são fiscalizadas praticamente só pelo Ibama, com meia dúzia de fiscais.
Isso não tem fim, ou melhor, o fim será a desertificação do solo brasileiro, ou seja, a destruição da civilização em nosso país.
O ex-vice-presidente norte-americano Al Gore declarou em 1989: "Ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, pertence a todos nós". O jornal New York Times afirma que "um coro de líderes internacionais declara mais abertamente a Amazônia como parte de um patrimônio maior do que apenas das nações que dividem seu território".
Ou seja, EUA e Europa por enquanto estão apenas na advertência. Mas vão agir se o Brasil não conseguir deter o desmatamento, a poluição dos rios e todos os atos que molestam ou destroem o equilíbrio ambiental que depende da Amazônia.
A Amazônia brasileira é nossa. A Amazônia venezuelana, colombiana, peruana e da Guiana é deles. Mas a mais importante Amazônia é a brasileira. E o mundo está de olho em nós. Se nós não nos comportarmos, nossa soberania estará ameaçada.
Há muito tempo que o mundo adverte para a preservação da Amazônia. Mas agora o alerta soa geral, porque as riquezas ambientais e de solo passaram a ser agredidas em massa. O Brasil tem mesmo que proteger a maior floresta do mundo com forças armadas.

Para saber mais leia a revista Istoé desta semana.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

COLUNA DO DIA 21 MAI 08 - NOSSA FOLHA

A população da Terra dobrou de 1960 a 2000. No Brasil, dobrou de 1970 a 2007. Éramos 90 milhões, somos agora 180 milhões de brasileiros.
Enquanto os seres humanos duplicaram em número nos últimos 40 anos, o número de animais sobre a Terra foi reduzido em 30% nesse período.

Pode haver sintoma mais grave e afirmativo de que o planeta caminha para a extinção?

Sem falar na vegetação e zonas de floresta, que vão sendo destruídas ano a ano, haja vista o desmatamento na Amazônia.
É um extermínio sem precedentes das espécies animais, 10 mil vezes superior ao natural. E todo ele determinado pela ação humana.
A mão humana destrói mais a vida na Terra do que a queda de um asteróide, que extinguiu os dinossauros e varreu do planeta 90% das formas de vida, ou as erupções vulcânicas cataclísmicas (terremotos).
O golfinho do Rio Yang, na China, foi considerado extinto no ano passado, após buscas sucessivas terem sido infrutíferas. As razões para o desaparecimento foram colisões contra barcos, perda de hábitat e poluição, todas ligadas ao homem.

Essa decadência terrível na biodiversidade vai logo em seguida cobrar do homem o seu crédito: plantações deverão se tornar suscetíveis a pragas com o desaparecimento dos animais que mantêm o equilíbrio ambiental.

A respeito disso, chega a ser revoltante o desmatamento da Amazônia. Para servir ao lucro das madeireiras e à cobiça dos compradores internacionais de nossas riquezas.

A Amazônia tinha de ser tombada. E pronto.

Nada de licenças ambientais. Pois se é vital para a sobrevivência dos homens sobre a Terra, como tanto encarecem entidades ambientalistas mundiais e governos importantes do mundo, então que se destinassem recursos de todos os países desenvolvidos para o Brasil e nos indenizassem pelo "aluguel" da preservação das imensas florestas amazônicas e essas verbas fossem destinadas à substituição dos empregos dos que derrubam as árvores em outras atividades de outras regiões brasileiras.

O que não pode é permanecer essa intranqüilidade sobre o futuro do meio ambiente do planeta e do Brasil, sem nenhuma ação que coíba definitivamente a destruição da Amazônia, em nome de um desenvolvimento talvez pífio, que no entanto ameaça mortalmente as gerações futuras.

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Pensando bem...
...de algumas coisas, realmente se sabe:
O “vazador” do dossiê foi o senador do PSDB do Paraná, Álvaro Dias. Dias vazou com o objetivo de derrubar o Presidente Lula – e, antes, desmoralizar a Ministra Dilma Rousseff. Outra coisa que se sabe com certeza, é que dos dados que o senador tucano vazou constam os gastos de Dª. Ruth Cardoso, quando primeira dama, com tickets de teatro na Europa.

CHEEGA DE POLÍTICOS COMO ÁLVARO DIAS!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

COLUNA DO DIA 14 MAI 08 - NOSSA FOLHA

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terça-feira, 6 de maio de 2008

COLUNA DO DIA 07 MAI 08 - NOSSA FOLHA

O “Independent” é um jornal de centro-esquerda, a favor da Europa. Ou seja, na Inglaterra há bons e prósperos jornais de centro-esquerda. Não é essa mediocridade da imprensa elitista brasileira (SP+Globo): uma só voz golpista, antitrabalhista.

O “Independent” acaba de publicar reportagem sobre o Brasil – “É Carnaval para a economia brasileira”, em razão do “grau de investimento” outorgado pela Standard & Poor’s.

O “Independent” faz o que o “Financial Times” e o “Wall Street Journal” fizeram antes: desdizer a imprensa de SP+Globo que como se sabe, transformou o “grau de investimento” numa das sete pragas do Egito…

O mais interessante do artigo do “Independent”, porém, é dizer que o Presidente Lula é uma “Terceira Via” melhor do que Tony Blair e Bill Clinton.

Agora mesmo é que FHC vai cortar os pulsos.

O “Independent” nem cita o FHC entre os da “Terceira Via”. A “Terceira Via” é uma mistificação concebida por um amigo de Blair, Anthony Giddens. Foi a ideologia montada às pressas para justificar a guinada à direita do movimento trabalhista inglês, sob a liderança de Blair. Blair precisava ser Margaret Thatcher e continuar chic, sem ser chamado de reacionário. Clinton fez o mesmo: jogou o Partido Democrata no centro e, muitas vezes, na direita, para sobreviver.

Tudo o que o FHC quis foi ser uma estrela da “Terceira Via”. Era ser de esquerda, só que em Londres e em Washington.

E, aqui, vender o Brasil ao Daniel Dantas. Os passageiros do Concorde (FHC) da “Terceira Via” viajavam de primeira, tomavam champagne brut rosé e iam a inúteis colóquios em aprazíveis cidades européias, não trabalhavam, faziam meia dúzia de discursos óbvios e se diziam fiéis à origem de esquerda. Era a esquerda de free-shop e que se exercitava na futura profissão de palestrante de US$ 50 mil por uma hora de trabalho.

Pois, o “Independent” diz que Lula é uma “Terceira Via” muito melhor que o Blair e o Clinton. Além do mais, o “Independent” ressalta as virtudes de Lula como negociador internacional de conflitos como o da Venezuela com a Colômbia.

FHC achava que ele era o único presidente brasileiro que seria levado a sério no exterior. Até na “Terceira Via” o FHC vai ser o Dutra do Getúlio.

A imprensa (SP+G) e a oposição morrem de inveja. O grau de investimento saiu num governo trabalhista.
Então o jeito é desancar o grau de investimento. A Folha (da Tarde) de S. Paulo anuncia a desgraça da valorização do real e o fim das exportações brasileiras.

E o editorial do Estadão: “O presidente Lula talvez nem os conhecesse (detalhes da exposição da Standard & Poor’s), quando anunciou a boa nova no 7º. Fórum dos Governadores do Nordeste, em Maceió. ‘Com essa nova classificação’, disse, ‘não resta mais dúvida de que o Brasil agora é um país sério’. O advérbio de tempo fica por conta dele.”

Claro, porque, para SP+Globo quem merecia o grau de investimento era o FHC e, não, um metalúrgico nordestino. E todas as notícias de SP+G dão a entender que o grau de investimento nada mais é do que a coroação da obra do FHC.

Vamos voltar atrás, um pouco. Vamos ver o que foi o Governo do PSDB, aquele que quebrou três vezes.

E se o grau de investimento tivesse saído no início do segundo ano do segundo mandato FHC?
Ia ter o terceiro mandato ou não?
Com o apoio eufórico da imprensa SP+Globo.

O Estadão faria um editorial que começaria assim: “O Brasil não tem o direito de deixar esse legado – o grau de investimento da economia – cair nas mãos de um despreparado, um nordestino que nem português sabe falar.”

E, em breve surgirá nos dicionários um novo adjetivo: “popolulista”.