sábado, 15 de março de 2008

COLUNA DO DIA 12 MAR 2008 - NOSSA FOLHA

Ao aplicar o princípio de reciprocidade, barrando espanhóis em Salvador, a Polícia Federal faz o que o Itamaraty não teve coragem de fazer.

“Fomos escoltados por policiais até a hora de voltar” Elisete, 40 anos, que foi barrada na Espanha e disse que se sentiu como "bandida"

“Era praticamente uma prisão” Marcos Vinícius, um dos brasileiros maltratados pelo governo da Espanha

Brasileiros chutados da Espanha como cachorros poderiam de hoje em diante referir-se ao arrogante embaixador espanhol Ricardo Peidró com menos uma letra. Faria toda a diferença.

O restaurante Stella Grill, um dos mais freqüentados de Brasília, decidiu boicotar produtos espanhóis como vinhos e azeites, em protesto contra a perseguição e discriminação a cidadãos brasileiros barrados e mandados de volta pelo governo da Espanha. E indignado com o tratamento da Espanha aos brasileiros, o ministro Flávio Bierrenbach, do Superior Tribunal Militar, avalia um protesto particular: deixar de ser cliente do Banco Santander, controlado por espanhóis.

Se todos os brasileiros boicotarem os produtos de origem espanhola como seríamos tratados?

Católico fervoroso e que pediu vistas do processo sobre células-tronco, o ministro Menezes Direito, do Supremo Tribunal Federal, ouviu de cadeirantes, no vôo de 18h30 da TAM Brasília-Rio, que “rico se trata nos Estados Unidos, pobres continuam em cadeiras de rodas.”

“Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PIG, Partido da Imprensa Golpista.” PAULO HENRIQUE AMORIM, jornalista.
“Eu sou filho de uma mulher que nasceu e morreu analfabeta, que morou em lugar que dava enchente de um metro e meio dentro de casa. Acordava à meia noite com rato, com barata, com fezes dentro do quarto. Era obrigado a me levantar e levantar os poucos móveis que tinha, não tinha nem geladeira e nem televisão. Quando eu era moleque, eu saía da escola, numa rua chamada Silva Bueno, eu tinha uma vontade de comer uma maçã, que era uma coisa de louco – e naquele tempo só tinha maçã argentina, que eram umas maçãs grandes – muitas vezes, eu passava com vontade de pegar uma e sair correndo. Eu nunca peguei, porque eu tinha vergonha de envergonhar a minha mãe.” Trechos do discurso que o Presidente Lula fez sexta-feira, na favela de Manguinhos, segundo transcrição do Globo. O título da reportagem é: “Pobre tem direito de ir à Praia de Copacabana”, disse Lula.
O Estadão, por exemplo, neste mesmo dia, deu mais espaço à 429ª escaramuça entre o MST e a Monsanto do que ao começo das obras do PAC em três favelas do Rio - Manguinhos, Alemão e Rocinha.
O Estadão, pensando bem, teve uma boa idéia: já imaginou a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo) abrir o Estadão, num sábado de manhã, durante o brunch, e ler que o Presidente do Brasil, eleito duas vezes por 61% a 39%, morava numa casa em que, em dia de chuva, a água subia um metro e meio e tinha cocô boiando? Francamente, os leitores do Estadão e da Folha não merecem ser expostos a isso ...
“Maria, liga pra portaria e vê se a Veja já chegou...”
Pensando bem...
...se para Lula "Dilma é a mãe do PAC", ele é o pai da "menina" que poderá nascer das urnas, em 2010.

...Lula preferiu encarar o Alemão, no Rio, que o venezuelano Hugo Chávez, na reunião do Grupo do Rio na República Dominicana.


Fontes: www.g1.com.br; www.claudiohumberto.com.br; www.correiobraziliense.com.br ;www.jornaldebrasília.com.br; www.oestadao.com.br; www.jt.com.br; www.clicrbs.com.br; www.guiademidia.com.br; www.Istoeonline.com.br; www.ondarpc.com.br; www.zerohora.com.br; paulasantana.

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